domingo, 16 de maio de 2010

"Não existe não morrer um pouco quando você chega."

Eu vago na vida.
Passo por ela e quem ve pensa as vezes que minha concentração no livro ou na arrumação do quarto me impulsiona. Quem olha acha que eu decidi quem vou ser quando crescer, e que meu jeito de fazer piada vai crescer comigo e minha risada vai ficar mais elegante.
Eu quase não tenho tomado água e minhas pernas são tão moles que doem quando eu pulo porque pulam sem sincronia.
Será que eu espero demais? Será que eu exijo demais?
Pensar nas etapas as vezes conforta, as vezes não. Ninguém aqui toma atitude. Ninguém perto de mim. Isso é normal?
Eu quero sentir mais vida que hoje, por exemplo.
Criança tem mais vida só porque tem mais tempo pela frente ou velhinho tem mais tempo porque o tempo de trás ja é todo dele? A criança se cansa rápido e o velhinho ainda tem sonhos.
Não se morre na praia. Não se nada em vão.

Qual o medo afinal?

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