terça-feira, 12 de julho de 2011

O que a gente escolhe O que escolhe a gente

Não existe opção para escolhas feitas com o coração.
Talvez por isso sejam as decisões mais difíceis de tomar. Talvez por isso seja a decisão que a gente demora a assumir, porque a gente até sabe, mas não sabe que sabe.
E saber não quer dizer ter absoluta certeza do caminho que se deve tomar. Saber não é fazer só o que gosta e gostar de tudo que faz.
Saber é saber. Igual quando a gente sabe que ama uma coisa ou uma pessoa, e saber é que nem amar. É pra sempre.
Não se des-sabe alguma coisa, e não se vive como se não soubesse.
Então se você sabe o que te faz mexer e você sabe o que te faz parar, porque as vezes você pára no que te pára e se mexe do que te mexe?

sábado, 2 de julho de 2011

opaco.

Fazer silêncio é a resposta mais transparente que se pode dar.
Não falar é quase gritar quando a gente não se aguenta ouvir.
Eu estou em casa? Por que não? La ainda é minha casa?
Eu continuo morando da Rod. Presidente Dutra?
Quem é responsável por mim? Não deveria ser eu mesma porque eu não sei o que me fazer. Eu não sei a hora do banho, eu não sei a hora de comer, eu não sei tomar condutas no trabalho.
Eu não aprendo muita coisa, mas sou boa em decorar. Isso é quase um insulto mas quem mais poderia fazê-lo?
Eu sou do tipo que tem cabelo médio, mas cabelo cresce.
Eu tenho coisas boas pela frente, mas eu me deixo cair as vezes. Por que eu me deixo? Por que depois dói se no fundo eu sei que eu nem sou assim de verdade?
Ser quem eu sou as vezes dói, mas dói muito mais quando saio de mim e não reconheço nada ao redor.