domingo, 25 de outubro de 2009

Masterplan

A gente vive em função do que vai mudar, e se não muda a gente logo dá um jeito de enxergar as coisas de outra forma.
Eu não sou boa em pontuar as causas específicas para cada manifestação. Pode ser falta de prática, pode ser desinteresse ou preocupação maior com o objetivo que com a estratégia, mas talvez eu não tenha mesmo razão e querer mudar seja um capricho meu, mas a verdade é que provavelmente eu nunca descubra, então eu prefiro tentar.
Eu preciso respirar alguma coisa diferente, e eu sei que há outras formas, mas essa foi a que escolhi, torcendo e cruzando os dedos pra dar certo, é claro.
Eu não me conheço tão bem a nao ser no passado. Quase sempre eu me entendo no passado, então ao inves de buscar explicação pro que vai vir daqui pra frente, eu vou usar como dado o que já passou e o que eu aprendi com o que já passou.
Preciso ser confrontada, preciso encarar as coisas por mais que pareçam monstros, professoras más, colegas abusivos e as vezes soberbos, familiares desatentos e veículos sem direção. Tudo tem parecido mais fácil que confrontar as minhas próprias metas que por agora andam sem pé nem cabeça.


*Não ser cruel consigo

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A ponta

O que me completa nem sempre me completa
O que me completa quase nunca completa todo mundo.
O que te completa quase nunca me completa.
O que me falta, se falta, quando falta, ainda não tem nome mas existe
Porque eu sinto. Eu sinto a falta que faz, eu sinto o espaço que devia ocupar e por vezes eu sei o que é.
Dura mais do que precisaria para ter certeza
Dura menos do que precisaria para que eu entendesse exatamente o que é.


Sei que não é só isso. É a tal história dos cegos e do elefante.