domingo, 29 de novembro de 2009

Das coisas a serem feitas

- Ainda preciso levar a Kimie pra passear
- Terminar de pintar o quadrinho
- Comprar flores para o quarto
- Subir a montanha e tirar fotos

- Doar sangue esse mês
- Fazer um bolo
- Organizar minhas músicas
- Organizar meus livros
- Almoçar com a família
- Desbloquear o celular
- Hidratar os pés
- Dizer que perdôo

- Pedir de novo meu Windows 7
- Beijar o Vítor
- Comprar presentes de Natal
- Visitar a Cibele
- Revelar fotos
- Tirar fotos
- Expor fotos
- Mostrar o amor
- Falar do amor

- Fazer o amor
- Colecionar coisas
- Encontrar coisas
- Me perder
- Me encontrar.


Que a vida não vá tão depressa.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Que seja por hoje.

Um daqueles momentos de mudança que eu nao consigo entender.
Tem algo muito diferente, e hoje ao sair de casa pela manhã, ainda que fosse voltar em 5 minutos, isso ficou tão claro que eu nem soube se era eu mesma que fazia aquilo.
Em partes é bom porque eu posso fazer o que quiser sem ter que me culpar muito.
Eu estou assustada, estou resfriada, meu corpo dói e dói muito mais por dentro, dói muito mais um toque de leve que uma paulada na cabeça.
Deve ser o tempo, deve a ser mudança. Não sou eu, não pode ser.

sábado, 14 de novembro de 2009

You can make me shine

De repente alguém novo aparece.
Alguém que é velho na sua vida, mas você quase não se dá conta, e adia o contato, e quando ve, ela é nova.
E não é por acaso que as coisas parecem se repetir, e não é também por acaso que você sente paz sem razão aparente, e lá está.
É bem simples na verdade, não é nada mágico demais. Mas eu sempre
me pergunto quantas pessoas podem significar o que a gente busca na nossa vida e a gente não dá conta. A gente não se dispoe.
Da janela do apartamento eu vejo várias outras janelas, com diferentes tons de luz, com diferentes elementos e tapetes diferentes. Lá pode ter um amigo. Lá pode ter uma dúvida que se sana na minha dúvida, ou o contrário.
Aos poucos eu vou descobrindo que eu posso me dispor, e as pessoas ficam felizes em ajudar ainda que não saibam o quanto ajudam.

Minhas decisões são mesmo minhas e isso me dá a chance de escolher quem fica por perto. Hoje eu afasto uma e aproximo outra.



quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sobre as paixões e os rituais matinais

Quando aprendo a respeitar uma característica ou aprendo a vê-la de outra forma topando viver com isso, eu sei é por paixão. E achar paixão em si parece ser mais promissor que achar uma nota de cinquenta reais na calçada, mesmo quando a paixão não mira ponto algum.
A paixão é o que faz a gente correr por um sentido ainda que não veja nada a frente. Ainda que para o mundo todo a gente finja ter desistido e pareça ter mudado a rota. A gente nunca se entrega por completo, surge uma forma de esperança, ainda que seja o medo. Ainda que seja o desapego, o que nos mantém é a paixão.
É a inconstância e a infinitude de se apaixonar pelas possibilidades.

Das poucas coisas que sou capaz de fazer por mim mesma, sem nenhuma pretensão nem expectativa, quase tudo me faz melhor. Mesmo quando é só pisar no chão com o pé direito ao acordar, mesmo quando é sorrir para o espelho descabelada e incabível de sono pela manhã, mesmo quando é só fech
ar os olhos discretamente e dar os primeiros passos fora de casa respirando fundo. E eu digo só, mas pra mim é como se recebesse uma flor, na rua, voltando pra casa depois do dia mais quente do ano. E por menor que isso pareça, isso basta para quem se apaixona.


"Há algo novo brotando em seu coração, mas você ainda não entende o que é."