domingo, 18 de março de 2012
O que vem depois
sexta-feira, 2 de março de 2012
Para o alto e avante
Quando eu não tenho resposta para nenhuma das minhas perguntas, talvez não seja porque tudo vai dar errado e eu nunca encontrarei respostas. Pode ser maior que isso.
Talvez tudo aconteça diferente e totalmente fora do planejado, por mais bem planejado que seja. E isso me parece bom o bastante por agora.
Quanto tempo dá pra viver com a certeza de que você não é isso que tem sido? Eu me enxergo bem perto desse limite, e de alguma forma alguns sinais (que se não forem sinais passam a ser) indicam que nada é por acaso, e o que te faz mal, e o que te faz bem, tem um porquê.
Autobiografando
Eu que ja nem sei se tenho medo ou se é preguiça. Que acordo de manhã mas passo o dia como se estivesse dormindo tendo pesadelos muito reais e bons sonhos que não fazem sentido. Que na sexta a noite fico do lado de dentro da janela e quero ver gente mas não ver ninguém.
Para mim que o dia passa, que as horas voam, que deito logo pra acordar logo.
Eu que as vezes não vejo sentido, não vejo o próximo passo e não planejo. Que uso a criatividade pra fazer piada de mim mesma e os sapatos para esconder os pés.
Confundir angústia com só o anoitecer é normal?
Confundir sede com depressão é?
Não conseguir olhar pro futuro é desamor?
E essa menina sorrindo com o olhar vago e longe para o espelho como se visse através dele quer o que?
Essa eu sei quem é! Ela quer descobrir quem é usando interrogações no final das frases.