segunda-feira, 29 de outubro de 2012
O dia em que avisaram que a gente teria que ser grande
Eu achei que seria atriz, eu achei que seria cantora, eu achei que seria dona de um bar-café. Hoje eu não sou nenhuma dessas coisas, mas de alguma forma eu direciono minha vida para caminhos semelhantes só que modelados e adaptados às habilidades que eu tenho já que não sou tão talentosa e corajosa para tentar o resto que no fim das contas é bem mais simbólico. Mas nunca por deixar de acreditar. Não lembro de pensar que eu seria um fracasso ou que teria uma vida triste. Acho mesmo que nunca pensei nisso e se pensei o destino foi o bastante para me fazer esquecer essa ideia estúpida.
Ultimamente tenho pensado que as coisas acontecem de um jeito muito mais cinematográfico do que a gente projeta. Afinal tem coisa mais intensa e mais comovente que ter uma vida sem coisas gratuitas e sem sinais que apontam ou confirmam a direção?
O que eu entendo é que um carro é só um carro e uma roupa é só uma roupa
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Vazio
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
5 dias e os rituais
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Quando a gente muda o mundo muda com a gente
Parece que tudo ao redor é diferente e eu percebo que o sentido das coisas muda quando você não está por perto.
E eu fico o tempo todo sendo forte e em estado de alerta porque eu não tenho você aqui e eu preciso me virar.
Quando me divirto me culpo um pouco, quando não me divirto te culpo um pouco.
E na hora em que todo mundo me dá preguiça, na hora em que eu não quero explicar nada e não quero convencer ninguém de que eu sou sim uma pessoa até que boa, nessa hora só serve você.
Eu me viro. Juro que me viro mesmo, mas esse limite entre a saudade e a tolerância é muito tênue e eu ainda estou aprendendo a me equilibrar. Quanto tempo dói antes de passar? Quantas vezes isso vai e volta? Quando eu posso te ligar e dizer que eu não aguento mais?
Para viver bem e não sofrer eu me envolvo num mundo que eu controlo e é perfeito e dentro dele eu faço o que eu quiser, qualquer coisa! Mas agora eu só quero estar por perto. Afinal o que significa ser livre?
domingo, 1 de julho de 2012
O nosso lugar
Acordei com frio na barriga. Eu sabia que seria difícil mas não esperava que meu corpo fosse prever e sentir o futuro antes de mim. Você ainda está dormindo aqui do lado e é difícil acreditar que o oceano separa a gente amanhã no mesmo horário. Eu não tenho medo de ficar sozinha, meu medo féicar sem você. E voce diz e me repete que e só a distância e que a gente continua junto e como antes, mas meu corpo não entende e acho que meu coração por enquanto só acredita nas coisas quando sente fisicamente um outro coração batendo perto de si. Eu sei que depois fica mais fácil, e que tem um monte de outras coisas boas e mais que nunca, tem mesmo. Mas voce me diz pra viver o sentimento que aparecer, e eu ainda te escuto. Tudo bem se o tempo passar, eu não tenho medo disso também, ou da gente se perder. Já foi imprevisto e surpreendente a gente se encontrar e mais ainda dar certo. É difícil pensar num futuro mesmo que curto assim porque a sua falta ocupa muito espaço em mim. Mas eu arrisco. Encaro porque vale a pena cada lagriminha, cada último abraço, cada dia de skype em fuso horários malucos, cada festa e domingo sem você, cada lembrança e cada minuto de saudade, porque o seu e o meu amor preenchem um espaço infinitamente maior que qualquer falta é capaz fazer.
sábado, 28 de abril de 2012
O dia em que você foi embora
domingo, 18 de março de 2012
O que vem depois
sexta-feira, 2 de março de 2012
Para o alto e avante
Quando eu não tenho resposta para nenhuma das minhas perguntas, talvez não seja porque tudo vai dar errado e eu nunca encontrarei respostas. Pode ser maior que isso.
Talvez tudo aconteça diferente e totalmente fora do planejado, por mais bem planejado que seja. E isso me parece bom o bastante por agora.
Quanto tempo dá pra viver com a certeza de que você não é isso que tem sido? Eu me enxergo bem perto desse limite, e de alguma forma alguns sinais (que se não forem sinais passam a ser) indicam que nada é por acaso, e o que te faz mal, e o que te faz bem, tem um porquê.
Autobiografando
Eu que ja nem sei se tenho medo ou se é preguiça. Que acordo de manhã mas passo o dia como se estivesse dormindo tendo pesadelos muito reais e bons sonhos que não fazem sentido. Que na sexta a noite fico do lado de dentro da janela e quero ver gente mas não ver ninguém.
Para mim que o dia passa, que as horas voam, que deito logo pra acordar logo.
Eu que as vezes não vejo sentido, não vejo o próximo passo e não planejo. Que uso a criatividade pra fazer piada de mim mesma e os sapatos para esconder os pés.
Confundir angústia com só o anoitecer é normal?
Confundir sede com depressão é?
Não conseguir olhar pro futuro é desamor?
E essa menina sorrindo com o olhar vago e longe para o espelho como se visse através dele quer o que?
Essa eu sei quem é! Ela quer descobrir quem é usando interrogações no final das frases.