sexta-feira, 10 de julho de 2009

"...And i'm nothing on my own"

Eu não faço mais as coisas que eu não gosto, e dei a mim esse direito. Não faço coisas que não gosto com pessoas que eu gosto, não faço coisas que não gosto quando não fazem sentido pra mim, e já faz algum tempo.
Mas quando quem eu gosto opta por algo que eu não gosto, eu decido ficar la? Eu me obrigo a ficar la? A minha liberdade não é tão livre assim de mim.

Sou brávia e segura porque inventei que sou, e porque por mais baixo e humilhante que possa as vezes parecer, eu não cresci sozinha. Eu me apoiei, eu me envolvi e optei por depender. Mas por apenas um segundo, e é esse segundo que vem se fragmentando ao longo das minhas conclusões, a minha resposta não foi a mesma para uma pergunta. Nós não tivemos o mesmo roteiro de pensamento, nós não fizemos o mesmo gesto como sempre fazemos, nem tivemos a mesma expressão como sempre temos, e todos sabem que temos. E ai me lembrei que eu sou uma só e que a minha vida e o que eu sinto pode as vezes existir só dentro de mim. Foi só por um segundo, mas eu devia ser mais minha nos outros quase 21 anos.

*Nunca abrir mão de si

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