quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A ponta da corda


Eu não entendo certas coisas mas me espanto quando as vejo se refletindo em mim.
Qual o sentido em trabalhar mais, construir uma casa maior, comprar outra TV e comprar ração saudável para o cachorro se num balanço da última semana não se sente paz?


Eu não sei muito da vida e eu idealizo coisas. Meu maior sofrimento é algumas vezes não ter um objetivo nítido e não ser tão organizada quanto deveria. Mas eu não gosto da inércia e embora meu corpo esteja flácido e meu cabelo um pouco palha, tem que haver um instante em que há no mínimo uma virgula. Seja um fim de semana, seja uma tarde livre ou um banho beeeeem fresco com sabonete feito de pepino e hortelã.

Nunca me apeguei a certas coisas, e bato o pé até o fim pra afirmar que não precisaria disso. As vezes sinto que a gente nem se conhece muito bem pra falar a verdade.



Quando eu não me sinto bem aqui, eu sento no quintal e converso com o cachorro. Acho que perder isso mata uma célulinha da paz e uma do conforto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário