segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sobre o tempo

As coisas mudam rápido demais, e assim tem sido por décadas a fio sem que muitas vezes o tempo seja hábil suficiente para manipular uma informação, processá-la e tirar disso algum crédito, algum ponto sobre o qual refletir e concluir sobre a razão de estarmos tomando determinada atitude e não outra. Optando por correr no lugar de caminhar.

Posso estar querendo demais, mas dou-me ao luxo porque sei que não sou a única, e garanto que se houvesse mais alguns intervalos no tempo, mais gente se sentiria no direito de sentar e pensar (
Mesmo que sentar e pensar signifique apenas escrever num blog-vazio-secreto-alterego) sobre o porque de estarmos agindo tão automaticamente...
Claro que não seria justo culpar o mundo pelo simples fato dele não poder responder verbalmente num só coro. A culpa é minha também. E já que eu assumo, posso mudar o nome para consciência. Não há razão pra se culpar. Mas há expectativa, e estar sem fazer nada ou pensando em não fazer, não deveria parecer errado.

Eu poderia comer mais devagar
Eu poderia andar com pés descalços
Eu poderia não entregar no prazo
Eu poderia dançar na rua de acordo com a música no mp3

Mas a gente não me deixa. O mundo, eu, os prazos.
Eu tento mudar o que dou conta, tento racionalizar cada gesto para tornar consciente, mas é difícil competir quando na verdade a gente quer mais é fazer as pazes.

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