terça-feira, 29 de novembro de 2011

É normal

Chega uma hora na vida de uma pessoa, chega uma hora no ano, no mês de novembro, que a gente se questiona.
Não que a gente já não tivesse dúvidas antes. Mas a gente passa a se questionar inclusive sobre as nossas dúvidas. E é uma hora do ano que não dá tempo mais, nem tem mais graça e nem ter razão para nos questionarmos sobre o passado. 
Agora a gente se questiona sobre o que a gente quer ser. 
Pode ser sobre várias fases do que a gente quer ser. Vou dar uns exemplos das fases:
- O que eu quero ser quando eu crescer?
- O que eu quero ser quando o verão chegar?
- O que eu quero ser quando eu estou sozinha?
- O que eu quero ser para o meu filho?
- O que eu quero ser no primeiro minuto do primeiro dia do ano que vem?

Esses são uns exemplos do que é um -o que a gente quer ser-.
A gente pode fazer planos, a gente pode imaginar, a gente pode começar já a construir o que a gente quer ser para que quando ele fica pronto possa se chamar -o que a gente é.

E eu só passei aqui para lembrar a mim mesma que isso é normal. E que é bom!
Que quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado.
Que querer mudar é bonito e genuíno.
Que imaginar que tudo será melhor, que os sonhos se realizarão, que a inquietude é só um sinal de que há muita coisa para acontecer, é normal.

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